sábado, 29 de dezembro de 2012

(R)escrever-te


            

            Uma vez mais, escrever-te….
Não sei muito bem como se escreve uma carta a alguém que vive dentro de nós… Mas preciso escrever para te libertar de mim. Começa a pesar demais e eu não estou a conseguir suportar o peso.
Porque é que insistes em voltar se na verdade não queres ficar?
Não consigo entender. Porque me dizes que me queres? Porque me fazes sonhar? E porque continuo eu a acreditar e a sonhar?
Preciso de respostas. Dói. Dói demais.
Porquê? Eu só queria um sorriso, um olá… talvez uma mentira, Não importa, é triste, mas não importa, desde que estivesses aqui. Desde que me olhasses daquela forma que só tu sabes olhar. Que me tocasses como só tu me tocas… e o teu abraço…  aquele abraço que me faz sentir que fazes parte de mim.
A tua voz ecoa na minha cabeça como um veneno que me corrói, Eu preciso tanto de ti. Desculpa, desculpa não saber viver sem ti.
Eu juro que acreditei que fazias parte do passado, mas continuas mais presente que todos os que vejo à minha volta. Desculpa.

Minda

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