domingo, 20 de janeiro de 2013

(Des)ilusão

Hoje, ao contrário de todas as outras vezes, escrevo-te não para te dizer que te amo, nem para te pedir que voltes para mim. Escrevo-te para não me esquecer deste dia. O dia em que as tuas palavras me cortaram em pedaços como se fossem os mais afiados metais.
Estás-te a perguntar se te odeio por isso? Não, não te odeio por me mostrares quem realmente és, ou o que sentes verdadeiramente. Odeio-te por todas as mentiras e por todas as vezes que me fizeste sonhar e acreditar no amor, no nosso amor. 
Já tentei fechar o livro da nossa história muitas vezes, mas insistes em vir e escrever mais um capítulo, mas desta vez, foi diferente, vai ser diferente. Não me vou esquecer da frieza e indiferença das tuas palavras. E pela primeira vez sinto vontade de te tirar dentro de mim, não quero mais carregar este sentimento por alguém que afinal só existia no meu pensamento.... 
Eras a minha estrela... Era o teu sorriso que aquecia o meu dia. 
Agora a minha estrela perdeu a sua luz, e irá desaparecer no infinito como qualquer outra estrela cadente. Quanto a mim, vou pedir o meu desejo, e este é só meu e tem de se realizar. Quero esquecer-te....
D'aquela que um dia foi tua, e que te amou como ninguém te amará...
Minda


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